Os relatos do Segundo Testamento, quando abordados a partir de uma hermenêutica dos textos, ou seja, como foram interpretados pela comunidade apostólica e transmitidos pela Tradição da Igreja, ajudam-nos a compreender que a vida e as palavras de Jesus expressam sua filiação na relação íntima com o Pai no Espírito Santo. No Evangelho de João são mencionados trechos nos quais apresentam a relação de Jesus com o Pai, numa dimensão de profunda intimidade e unidade: “Abba, meu Pai”, lemos em Jo 17, 21: “... como tu, Pai, estás em mim e eu em ti...”. Jesus vivia numa tal proximidade com o Pai que só podia emanar de sua experiência amorosa e de sua relação perene com Ele.
Jesus falava e agia a partir da profundidade de si mesmo, na intimidade do Pai. Deus é Pai, não porque Ele é Deus, mas porque Ele é Pai de Jesus Cristo. A filiação da criatura é imperfeita: nós somos filhos adotivos do Pai de Jesus Cristo, chamados a participar na vida de Deus gratuitamente. A nossa oração filial consiste no fato que: “... enviou Deus aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: Abba, Pai” (Gl 4,6). Esta oração dirigida ao Pai insere-nos no mistério da comunhão do Filho com o Pai no Espírito Santo.
O reconhecimento de Jesus como enviado de Deus é que dá acesso à percepção da obra do Pai, realizada por Jesus. É necessário voltar ao testemunho dos textos evangélicos, os quais reconhecem Deus em Jesus, a partir da experiência de fé que fizeram os discípulos ao considerarem suas ações e palavras, iluminadas pelo fato incontestável da ressurreição.
A característica da obra do Pai e do Filho, a vida de fé, é da ordem do Espírito. Não há explicitamente uma expressão de Jesus sobre o Espírito Santo que identifique sua personalidade. No entanto, há passagens nos evangelhos que manifestam sua mediação e continuidade na missão do Filho, como por exemplo, em Jo 15, 26 “Quando vier o Paráclito, que vos enviarei de junto do Pai, o Espírito da Verdade, que vem do Pai, dará testemunho de mim”. Desse modo, podemos afirmar que o Espírito da Verdade não traz um ensinamento novo, mas presentifica o ensinamento de Jesus: O Espírito testemunha o Filho como revelador do Pai.
Jesus manifestou por sua vida a adesão profunda de si ao Pai, vivida no poder do Espírito. Não é a materialidade das obras que as caracteriza como obras de Deus e de Jesus, senão o Espírito que as anima, o Espírito do Pai e do Filho. Lemos em Jo 4, 34: ”O meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra”. A obra de Jesus é a obra de Deus, testemunha da união do Filho com o Pai, no Espírito. Por isso, o Espírito comunicado ao fiel está na raiz da vida de fé e deve caracterizar todo agir cristão nesse mundo.
Jesus falava e agia a partir da profundidade de si mesmo, na intimidade do Pai. Deus é Pai, não porque Ele é Deus, mas porque Ele é Pai de Jesus Cristo. A filiação da criatura é imperfeita: nós somos filhos adotivos do Pai de Jesus Cristo, chamados a participar na vida de Deus gratuitamente. A nossa oração filial consiste no fato que: “... enviou Deus aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: Abba, Pai” (Gl 4,6). Esta oração dirigida ao Pai insere-nos no mistério da comunhão do Filho com o Pai no Espírito Santo.
O reconhecimento de Jesus como enviado de Deus é que dá acesso à percepção da obra do Pai, realizada por Jesus. É necessário voltar ao testemunho dos textos evangélicos, os quais reconhecem Deus em Jesus, a partir da experiência de fé que fizeram os discípulos ao considerarem suas ações e palavras, iluminadas pelo fato incontestável da ressurreição.
A característica da obra do Pai e do Filho, a vida de fé, é da ordem do Espírito. Não há explicitamente uma expressão de Jesus sobre o Espírito Santo que identifique sua personalidade. No entanto, há passagens nos evangelhos que manifestam sua mediação e continuidade na missão do Filho, como por exemplo, em Jo 15, 26 “Quando vier o Paráclito, que vos enviarei de junto do Pai, o Espírito da Verdade, que vem do Pai, dará testemunho de mim”. Desse modo, podemos afirmar que o Espírito da Verdade não traz um ensinamento novo, mas presentifica o ensinamento de Jesus: O Espírito testemunha o Filho como revelador do Pai.
Jesus manifestou por sua vida a adesão profunda de si ao Pai, vivida no poder do Espírito. Não é a materialidade das obras que as caracteriza como obras de Deus e de Jesus, senão o Espírito que as anima, o Espírito do Pai e do Filho. Lemos em Jo 4, 34: ”O meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra”. A obra de Jesus é a obra de Deus, testemunha da união do Filho com o Pai, no Espírito. Por isso, o Espírito comunicado ao fiel está na raiz da vida de fé e deve caracterizar todo agir cristão nesse mundo.
Autores: Cleyton U. Coutinho, sdb e Delmiro Vieira N. Júnior, sdb.
Estudantes de Teologia do Centro UNISAL – Pio XI
Estudantes de Teologia do Centro UNISAL – Pio XI
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